Arquiteto e engenheiro, Grande Prêmio Nacional de Arquitetura em 2006, Medalha de Ouro da Academia de Arquitetura, Rudy Ricciotti é representante desta geração de arquitetos que aliam poder de criação e verdadeira cultura construtiva.
Pioneiro e embaixador do concreto, ele sublima concretos inovadores em realizações marcantes como o Estádio Vitrolles – 1994, o Centro Coreográfico Nacional - Pavilhão Preto em Aix-en-Provence – 2006, o Museu Jean Cocteau em Menton – 2011, o Departamento de Artes Islâmicas no Museu do Louvre – 2012, no MuCEM – Museu das Civilizações Europeias e Mediterrânicas em Marselha – 2013, no Estádio Jean Bouin em Paris – 2013, na Pont de la République em Montpellier – 2014, no Camp de Rivesaltes Memorial – 2015, a Bordeaux Métropole Arena e seu estacionamento em Floirac – 2017, a Biblioteca Humanista em Sélestat – 2018, a Salle des Musiques Actuelles et Contemporaines du pays d'Aix em Aix-en-Provence – 2019 , a Gare-PEM em Nantes – 2020 , Le19M, Manufacture des Métiers d'art de la mode Chanel em Paris – 2021.
Também construiu no exterior a Philharmonie Nikolaisaal em Potsdam na Alemanha – 2000, a Passarela da Paz em Seul na Coreia do Sul – 2002, o Museu “La Boverie” Centro Internacional de Arte e Cultura de Liège na Bélgica – 2016.
Rudy Ricciotti também é autor de vários livros e panfletos.
Rudy Rioccitti imaginou a nova construção de um edifício de escritórios de 6 andares, salas de conferências e eventos. O edifício AYA é o primeiro edifício de escritórios com serviços de alto padrão em São Paulo, oferecido pelo hotel Rosewood São Paulo. Projetado em meio a edifícios tombados, sua fachada de cipós UHPFRC (Ultra High Performance Fiber Concrete), revestida de cipós naturais, cria uma paisagem exuberante para dialogar com seu contexto histórico através da natureza. AYA foi inaugurada em 27 de abril de 2022.
A Aya valoriza as estruturas do edifício desenhadas pelo Rudy Ricciotti, sem adição de produtos químicos ou acabamentos degradáveis, utilizando ao máximo a economia circular através da utilização de materiais de demolição (pisos, tetos acústicos etc.), dando nova vida a mobiliários antigos originais criado por designers brasileiros, a maioria datados dos anos 60 e 70. Todo prédio foi projetado de maneira responsável e sustentável, sem deixar de pensar em um design único e cheio de expressões artísticas e culturais.As fachadas exteriores do edifício exibem exuberantes cipós de 5 a 8 centímetros de diâmetro, com abraços fascinantes. Esse “enfeite” ecoa a natureza extravagante do Brasil com a sobreposição do artificial e do natural.
O arquiteto escreve:
“Matarazzo? :
O elogio do trabalho, a transferência de tecnologia, uma memória antropológica distante, escrevem este projeto. Entre algoritmos, moldagem in situ na floresta e mão de obra especializada, este protótipo de site nasceu graças à paixão de todos. Para a inauguração, pedi uma missa celebrada por um padre católico em co-visibilidade com os chefes de uma tribo indígena, a fim de tentar esta lembrança memorial do sofrimento do povo indígena... reunindo paganismo e cristianismo.”
Saiba mais em: rudyricciotti.com/en