Oskar Metsavaht
(1961– ) Nasceu em Caxias do Sul/RS, vive e trabalha entre Rio de Janeiro e Nova York
Artista, designer e ambientalista. Formação acadêmica em Medicina. O trabalho de Oskar expressa principalmente o tema da preservação das águas e da floresta e a proteção dos povos originários, por meio de diferentes técnicas e práticas artísticas, como fotografia, vídeo, pintura e instalação. A sua constante necessidade de experimentação e um estilo de vida ligado ao urbano, à natureza e às artes são as principais fontes de inspiração para o seu processo criativo, que continuamente surge a partir de uma experiência emocional ou sensorial, seja ela metafísica ou real, acompanhada de um desejo, com potência visceral ou espiritual, de compartilhar com os outros na percepção do espectador em relação ao que propõe.
Desde 2011 participa de diversas exposições coletivas no Brasil e no exterior, e realizou várias individuais como no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro, Museu da Imagem e do Som de São Paulo (MIS), entre outros. Diretor criativo do studio OM.art, onde reúne seu ateliê de artes plásticas e o espaço expositivo que promove a difusão de ideias criativas e o pensamento crítico por meio da arte em suas mais diversas plataformas. Membro dos conselhos consultivos do Instituto Inhotim e do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM).
Embaixador da UNESCO para Sustentabilidade e para Década do Oceano.
O seu andar no Rosewood apresenta ‘Interfaces II’, uma série de fotografias realizada a partir da imersão na cultura e espiritualidade da tribo Ashaninka após participar de um ritual xamânico da Ayahuasca, às margens do Rio Amônia, Acre, Brasil.
A obra de Oskar nos convida a confrontar essa parte central do nosso ser interior e apresenta a fronteira entre o Homem, a Floresta e o Cosmos, através do qual as trocas e interações acontecem, ao se propor mostrar suas impressões, expressões e síntese desta conexão metafísica a partir das que povoam a cosmologia dessa tribo. As fotografias são fragmentos desta sua experiência e abordam esta fronteira do mágico e o espiritual, onde todos os 'sinais' propostos neste trabalho são como vindos da exploração consciente ou inconsciente de forças existente no mundo psíquico, alheio a nós, porém, essencialmente inerente ao ser humano.